domingo, 30 de maio de 2010
Domindo 30 de maio 2 º Peregrinação da Familias
quinta-feira, 27 de maio de 2010
Aparecida acolhe 2ª Peregrinação das Famílias neste fim de semana
Da Redação, com CNBB
“Esse evento marca a importância da família para a sociedade brasileira e é indispensável que ele aconteça, pois é um valor que se propaga para todas as instâncias da sociedade”, declarou.
Dom Petrini explicou os objetivos da peregrinação e apontou dois valores principais do evento. “O primeiro grande valor da Peregrinação diz respeito à proteção das famílias agredidas pelos projetos de lei e pelas culturas dominantes na sociedade contemporânea”. O segundo grande valor, diz o bispo, “está direcionado à conscientização da sociedade sobre os reais valores do matrimônio como sacramento da Igreja Católica, da responsabilidade conjugal e de criação dos filhos”, completou.
De acordo com o bispo, a família é o fator favorável ao desenvolvimento e crescimento da sociedade, por isso ela deve ganhar mais “visibilidade e respeito”. “Sem a união e os valores preservados da família, a sociedade não desenvolve. É justamente por isso que queremos, através da Peregrinação Nacional das Famílias, dar visibilidade a esse bem. A peregrinação é importante para toda a sociedade, pois com a sua visibilidade, o Estado passa a perceber o quanto ela merece a centralidade para o desenvolvimento do país”.
Além da visibilidade, Dom Petrini avalia também que a Peregrinação da Família dá destaque à família como inibidora da violência e condutora da paz, propiciando outro bem para o Estado e para a sociedade. “A família bem estruturada tem o poder de conter problemas de conduta, sejam dos jovens, sejam dos adultos. Uma família cristã é capaz de propagar a paz e o Estado e a sociedade é que ganham com isso. Quanto maior a presença da família cristã, melhor é para a sociedade”, garantiu.
Missas
No sábado, 29, a primeira Missa da Peregrinação acontece às 18h e será celebrada pelo Arcebispo de Aparecida (SP), Dom Raymundo Damasceno Assis.
No domingo, ao longo de todo o dia serão celebradas sete Missas. Às 5h30 da manhã, o bispo auxiliar do Rio de Janeiro, Dom Antônio Augusto, celebra a primeira Missa. Às 8h, a Missa será presidida pelo Cardeal arcebispo de São Paulo (SP), Dom Odilo Pedro Scherer. O bispo auxiliar do Rio de Janeiro e secretário geral da CNBB, Dom Dimas Lara Barbosa celebra às 10h. Ao meio dia é a vez de Dom João Carlos Petrini.
Abre o período da tarde o bispo responsável pela Pastoral Familiar no Regional Sul 1 da CNBB (São Paulo), Dom Paulo Roxo. O Bispo de Jataí (GO), Dom José Luiz Majella Delgado celebra às 16h. E, por fim, encerra com a última missa, o Bispo de Santo André (SP) e presidente do Regional Sul 1, da CNBB, Dom Nelson Westrupp.
1ª Peregrinação Nacional das Famílias
A primeira Peregrinação aconteceu no dia 24 de maio de 2009 e reuniu 130 mil pessoas no Santuário Nacional de Aparecida, sendo que pelo menos 40 mil participaram diretamente do evento. Na ocasião, o presidente da Comissão Episcopal para a Vida e a Família da CNBB, Dom Orlando Brandes, afirmou que o evento tinha por objetivo “despertar o brasileiro para o valor e a centralidade da família diante de tantas crises que passamos na atualidade”. Ele disse ainda que “esse evento só vem confirmar a necessidade de defender a família, fortalecer, ajudar e apoiar os congressistas para observarem o seu valor primordial, para que assim eles possam ter base para aprovar urgentemente as causas de tão importante parcela da população brasileira”.
DEUS QUER MUDAR O RUMO DE SUA VIDA
O Senhor quer tocar o seu coração, reanimá-lo, levantá-lo e levantar seu casamento. Para Ele não existe distância, e o tempo é sempre “presente”.
Pela oração, unimos a terra ao céu. Deus quer escutar a sua oração, Ele quer atender você. Permita que o Senhor solucione o seu impossível! O poder libertador do Pai é capaz de acabar com a droga, o alcoolismo, infidelidade, adultério e todos os ressentimentos que você tem carregado. Até em seu temperamento o Todo-poderoso quer agir. Basta a sua decisão e o Espírito Santo agirá.
Ele quer curar os corações magoados, entristecidos e endurecidos por tantas mágoas e sofrimentos. Quer tocar o coração dos filhos que se revoltaram contra seus pais. Deus chama as mulheres desesperançadas, decepcionadas, que deixaram de acreditar na possível mudança do marido, a permitir que Ele realize uma obra nova em sua vida.
O Senhor quer curar também os homens que foram machucados nos seus relacionamentos, na sua sexualidade e afetividade; pais de família que viviam levianamente, sem responsabilidade, levando a vida... Deixe-se tocar por Ele. Ele pode e quer mudar o rumo de sua vida.
Trecho do livro "Homem e mulher em sintonia" de monsenhor Jonas
quarta-feira, 26 de maio de 2010
O casamento se inicia no namoro equilibrado
Deus estruturou a humanidade na família
sábado, 22 de maio de 2010
14a Semana Nacional da Família
A Igreja a serviço da família
A família, talvez mais que outras instituições, tem sido posta em questão pelas amplas, profundas e rápidas transformações da sociedade e da cultura. Contudo, muitas famílias vivem esta situação na fidelidade àqueles valores que constituem o fundamento da instituição familiar. Outras se tornaram incertas e perdidas frente a seus deveres, ou, ainda mais, duvidosas e quase esquecidas do significado último e da verdade da vida conjugal e familiar. Outras, por fim, infelizmente, estão impedidas por variadas situações de injustiça de realizarem os seus direitos fundamentais.
Consciente de que o matrimônio e a família constituem um dos bens mais preciosos da humanidade, a Igreja quer fazer chegar sua voz e oferecer sua ajuda a quem, conhecendo já o valor do matrimônio e da família, procura vivê-lo fielmente; a quem, incerto e ansioso, anda à procura da verdade e a quem está impedido de viver livremente o próprio projeto familiar. Sustentando os primeiros, iluminando os segundo e ajudando os outros, a Igreja oferece seu serviço a cada homem interessado nos caminhos do matrimônio e da família (Familiaris consortio, n. 1; Gaudium et spes, n. 52).
Um dos meios encontrado pela Igreja para concretizar este serviço é a Semana Nacional da Família que iniciaremos no dia 08 de agosto de 2010. O Tema central será: “Família, Formadora de valores humanos e Cristãos”, em sintonia com o Encontro Mundial das Famílias realizado no México em 2009. Para esta semana, a Comissão Episcopal para a Vida e Família e Comissão Nacional da Pastoral Familiar, da CNBB, publicaram uma nova edição da “Hora da Família”, com roteiros a serem usados nas celebrações nas famílias, grupos e escolas.
Com a Semana Nacional, a Igreja quer, uma vez mais, salientar a importância da família. Pois, a Igreja sabe que é fundamental um olhar atento dirigido à família, patrimônio da humanidade que deve ser considerada “um dos eixos transversais de toda a ação evangelizadora” (Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil, 2008-2010, n. 128). Na verdade, tudo passa pela família. Para o ser humano tudo começa na família. A família é a primeira escola das virtudes sociais de que as sociedades têm necessidade. Ela participa decisivamente no desenvolvimento da sociedade. É o lugar privilegiado para forjar no coração do homem os valores perenes, sejam eles espirituais ou civis.
É na família também que se inicia a educação para o valor da vida, de cada vida humana, onde se aprende o valor da liberdade consciente, para o sentido da dor e da morte, forma-se a consciência, para o repúdio à mentalidade e prática abortista, às pesquisas com embriões humanos, à eutanásia, e para o desenvolvimento da solidariedade e respeito aos idosos.
Por meio da educação ao autocontrole, à renúncia e ao alegre exercício da liberdade na verdade, do amor e da responsabilidade, os pais forjam nos filhos a semente de uma escolha vocacional madura e responsável, pois são preparados para a comunhão plena com Deus, fora da qual não pode existir nenhuma felicidade verdadeira (FC 28-41).
Assim, como “pequena Igreja”, a família cristã é chamada, à semelhança da “grande Igreja” a ser sinal de unidade para o mundo e a exercer, deste modo, o seu papel profético, testemunhando o Reino e a paz de Cristo, para os quais o mundo inteiro caminha (FC 48). Pelo sacramento do matrimônio, torna-se “pequena Igreja” missionária (Familiaris…, n. 5), no seio da qual os filhos são chamados a se tornarem filhos de Deus, membros vivos da Igreja e artífice da história da salvação. Para tanto, deve ser ajudada por uma Pastoral Familiar “intensa e vigorosa”.
Certamente, a Pastoral Familiar poderá contribuir para que a família seja reconhecida e vivida como lugar de realização humana, a mais intensa possível na experiência de paternidade, de maternidade e filiação (Diretrizes…, n. 129). Assim, ninguém que se aproxima do sacramento do matrimônio deveria ignorar a espiritualidade que brota desde mistério ao qual são chamados os esposos cristãos. É na família, no calor do amor entre os cônjuges e destes com os filhos, que cada pessoa faz a experiência da presença e do amor de Deus na própria vida.
Por fim, é importantíssimo desenvolver uma Pastoral Familiar, verdadeiramente “intensa e vigorosa” em todas as comunidades eclesiais, em particular nas paróquias. É, igualmente, importante e necessário fortalecer a articulação entre a Pastoral Familiar e os Movimentos eclesiais.
A família é um dom de Deus que precisa ser cultivada como lugar primordial para uma convivência saudável do ser humano. Façamos, portanto, da Semana Nacional da Família um momento forte de evangelização, de oração e renovação do compromisso, enquanto Pastoral Familiar, de guardiã, defensora e promotora da vida e da família, capacitando-se para neutralizar a conspiração dos organismos nacionais e internacionais que não medem esforços para propagarem a cultura da morte, a desvalorização da família cristã e na elaboração de leis antivida e antifamília.
Rezemos pelas famílias de todo o mundo, em particular pela família brasileira. Nossa Senhora de Nazaré acompanhe os trabalhos das Comissões e Equipes Regionais, Diocesanas e Paróquias do Pastoral Familiar no Brasil.
Pe. Luiz Antonio Bento
Assessor da Comissão Episcopal para a Vida e Família
sexta-feira, 21 de maio de 2010
Filhos Presente de Deus
Como evangelizar os meus filhos?
Os pais não devem apenas mandar os filhos para a igreja, mas leválos
Os pais são educadores naturais, e os filhos assimilam seus ensinamentos sem restrições. Será difícil levar alguém para Deus se isso não for feito, em primeiro lugar, pelos pais. É com o pai e a mãe que a criança tem de ouvir em primeiro lugar o nome de Jesus Cristo, Sua vida, Seus milagres, Seu amor por nós, Sua divindade, Sua doutrina... Eles são os responsáveis a dar-lhes o batismo, a primeira comunhão, a crisma e a catequese.
Quando fala aos pais sobre a educação dos filhos, São Paulo recomenda: “Pais, não exaspereis os vossos filhos. Pelo contrário, criai-os na educação e na doutrina do Senhor” (Ef 6, 4). Aqui está uma orientação muito segura para os pais. Sem a “doutrina do Senhor”, não será possível educar. Dom Bosco, grande “pai e mestre da juventude”, ensinava que não é possível educar sem a religião. Seu método seguro de educar estava na trilogia: amor - estudo - religião.
Nunca esqueci o terço que aprendi a rezar aos cinco anos de idade, no colo de minha mãe. Pobre filho que não tiver uma mãe que o ensine a rezar! Passei a vida toda estudando, cheguei ao doutorado e pós-doutorado em Física e nunca consegui esquecer a fé que herdei de meus pais; é a melhor herança que deles recebi. Não é verdade que a ciência e a fé são antagônicas; essa luta só existe no coração do cientista que não foi educado na fé, desde o berço.
Os pais não devem apenas mandar os seus filhos à igreja, mas, devem levá-los. É vendo o pai e a mãe se ajoelharem que um filho se torna religioso, mais do que ouvindo muitos sermões. A melhor maneira de educar, também na fé, é pelo exemplo. Se os pais rezam, os filhos aprender a rezar; se os pais vivem conforme a lei de Deus, os filhos também vão viver assim, e isso se desdobra em outros exemplos. Os genitores precisam rezar com os filhos desde pequenos, cultivar em casa um lar católico, com imagens de santos em um oratório, o crucifixo nas paredes, etc.; tudo isso vai educando os filhos na fé. Alguém disse, um dia, que “quando Deus tem seu altar no coração da mãe, a casa toda se transforma em um templo.”
Um aspecto importante da educação religiosa de nossos filhos está ligado à escola. Infelizmente, hoje, se ensina muita coisa errada em termos de moral nas escolas; então, os pais precisam saber e fiscalizar o que os filhos aprendem ali. Infelizmente, hoje, o Governo está colocando até máquinas para distribuir “camisinhas” nesses locais. Os filhos precisam em casa receber uma orientação muito séria sobre a péssima “educação sexual” que hoje é dada em muitas escolas, a fim de que não aprendam uma moral anticristã.
Outro cuidado que os pais precisam ter é com a televisão; saber selecionar os programas que os filhos podem ver, sem violência, sem sexo, sem massificação de consumo, entre outros. Hoje temos boas emissoras religiosas. A televisão tem o seu lado bom e o seu lado mau. Cabe a nós saber usá-la. Uma criança pode ficar até cerca de 700 horas por ano na frente de um televisor ligado. Mais uma vez aqui, é a família que será a única guardiã da liberdade e da boa formação dessa criança. Os pais precisam saber criar programas alternativos para tirá-las da frente do televisor, oferecendo-lhes brinquedos, jogos, contando-lhes histórias, etc.. Da mesma forma, ocorre com a internet: os pais não podem descuidar dela.
Mas, para levar os filhos para Deus é preciso também saber conquistá-los. O que quer dizer isso? Dar a eles tudo o que querem, a roupa da moda, a camisa de marca, o tênis caro? Não! Você os conquista com aquilo que você é para o seu filho, não com aquilo que você dá a ele. Você o conquista dando-se a ele; dando o seu tempo, o seu carinho, a sua atenção, ajudando-o sempre que ele precisa de você. Saint-Exupéry disse no livro "O Pequeno Príncipe": “Foi o tempo que você gastou com sua rosa que a fez ser tão importante para você”.
Diante de um mundo tão adverso, que quer arrancar os filhos de nossas mãos, temos de conquistá-los por aquilo que “somos” para eles. É preciso que o filho tenha orgulho dos pais. Assim será fácil você levá-lo para Deus. Muitos filhos não seguem os pais até a igreja porque não foram conquistados por estes.
Conquistar o filho é respeitá-lo; é não o ofender com palavras pesadas e humilhantes quando você o corrige; é ser amigo dos seus amigos; é saber acolhê-los em sua casa; é fazer programas com ele, é ser amigo dele. Enfim, antes de dizer a seu filho “Jesus te ama”, diga-lhe: “eu te amo”.
quinta-feira, 20 de maio de 2010
Estatuto do Nascituro
Comissão de Seguridade aprova Estatuto do Nascituro
Em reunião que durou mais de quatro horas, marcada por argumentos contra e a favor da interrupção da gravidez, a Comissão de Seguridade Social e Família aprovou o substitutivo da deputada Solange Almeida (PMDB-RJ) ao Projeto de Lei 478/07, dos deputados Luiz Bassuma (PT-BA) e Miguel Martini (PHS-MG), que cria o Estatuto do Nascituro. Em seu substitutivo, a deputada define que a vida começa na concepção. Nascituro é o ser humano concebido, mas ainda não nascido. Este conceito inclui os seres humanos concebidos "in vitro", mesmo antes da transferência para o útero da mulher.
Casos de estupro
Por acordo entre os deputados da comissão, a deputada elaborou uma complementação de voto para ressaltar que o texto aprovado não altera o Artigo 128 do Código Penal, que autoriza o aborto praticado por médico em casos de estupro e de risco de vida para a mãe.
No caso de estupro, o substitutivo garante assistência pré-natal, com acompanhamento psicológico para a mãe; e o direito de ser encaminhado à adoção, caso a mãe concorde. Identificado o genitor do nascituro ou da criança já nascida, este será responsável por pensão alimentícia e, caso ele não seja identificado, o Estado será responsável pela pensão.
O projeto também garante ao nascituro sua inclusão nas políticas sociais públicas que permitam seu desenvolvimento sadio e harmonioso, e seu nascimento em condições dignas.
Ao nascituro com deficiência, o projeto garante todos os métodos terapêuticos e profiláticos existentes para reparar ou minimizar sua deficiência, haja ou não expectativa de sobrevida extra-uterina.
Direito à vida
Na avaliação dos autores da proposta, o Estatuto vai garantir ao nascituro direito à vida, à saúde, à honra, à integridade física, à alimentação, e à convivência familiar. O projeto original proíbe a manipulação, o congelamento, o descarte e o comércio de embriões humanos, com o único fim de serem suas células transplantadas para adultos doentes - práticas consideradas "atrocidades" pelos autores da proposta. O substitutivo retirou essa proibição.
Tramitação
A deputada rejeitou os projetos de lei 489/07 e 1763/07, apensados. O projeto será votado também pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania e pelo Plenário da Câmara.
quarta-feira, 19 de maio de 2010
Vida e Familia
Conferencia debate Desafios no âmbito em relação à vida e à família |
A defesa da vida não é só uma questão de defesa ética, mas é uma defesa de princípios constitucionais e de legalidade. A segunda conferencia do Simpósio de Bioética, deste sábado, teve como tema: Desafios no âmbito em relação à vida e à família e foi presidida pelo Dr. Cláudio Fonteles, Procurador Geral da República, membro da Comissão de Bioética da CNBB e autor da Ação de Direita de Inconstitucionalidade (ADIN 3.510), que pede anulação do ato legal que permite o uso de embriões congelados em pesquisa científica. Na sua conferencia, o Dr. Fonteles abordou a dimensão social do problema da bioética e o modo com que esses temas estão sendo tratados no país. Com essa intenção, partiu da Exortação apostólica pós-sinodal Sacramentum caritatis do Papa Bento XVI para sublinhar a expressão “coerência eucarística”. Segundo Dr. Fonteles, “o culto agradável a Deus nunca é um ato meramente privado, sem conseqüências para nossas relações sociais. Muito pelo contrário, requer o testemunho publico da fé”. O conferencista mencionou a defesa da vida, a instituição da família a partir da união entre um homem e uma mulher, a liberdade da educação dos filhos e a promoção do bem comum como os quatro valores “intocáveis e não negociáveis” que tem uma “ligação objetiva com a Eucaristia” e que hoje são manipulados na sociedade. Nesse sentido, o Dr. Fonteles advertiu que “os bispos são obrigados a recordar sem cessar tais valores, porque faz parte da sua responsabilidade”. Do mesmo modo, o leigo cristão, formando-se “na escola da Eucaristia”, é chamado diretamente a “assumir a sua responsabilidade política e social a fim de poder desempenhar as suas funções”. O Procurador Geral aproveitou para chamar a atenção sobre a falta de formação dos leigos e dos clérigos na Doutrina Social da Igreja. Na conclusão da conferencia, Dr. Fonteles fez menção da atitude do Governo Federal, que, segundo ele, ontem “recuou e não mais tirará os símbolos religiosos das instituições públicas da nossa nação”. Ainda segundo Fonteles, a defesa da vida não é só uma questão de defesa ética, mas é uma defesa de princípios constitucionais e de legalidade. Contudo, “é hora de cobrarmos postura da fé dos nossos políticos e da coerência eucarística, porque é inconcebível que o aborto seja considerado pelo Ministro de Saúde e por muitos dos nossos congressistas uma medida de política nacional de saúde”, afirmou. |
Santidade Conquistada a dois
O matrimônio é um caiaque a dois. Se Deus chamou você para o matrimônio, não há outro jeito. É preciso remar em sincronia. É preciso que homem e mulher andem em sintonia. É preciso aprender isso. E, muitas vezes, vai ser preciso ensinar. Um ensina o outro. Mas é preciso que os dois aprendam. É o único jeito de levar em frente o "caiaque" do casamento.
Se você, mulher, já está mais adiante no processo de santificação, saiba que não adianta ir na frente, como na "Corrida de São Silvestre". Sua vocação é andar no "caiaque duplo". É ter sincronia, é ensinar o marido a remar junto. Sua função é preparar seu companheiro, para que ele também aprenda e entre no ritmo. Você precisa começar esse processo com seu marido bem devagarinho, treinando bastante, até que ele se habitue e vocês adquiram sincronismo.
No casamento, a santidade, o caminho para Deus, é conquistado a dois. Homens, é hora de deixar de covardia! "Remem" com suas mulheres, pois elas já "remaram" demais sozinhas. O barco afundou porque vocês, infelizmente, não tinham assumido suas responsabilidades. Não basta dizer: "Minha esposa já vai à igreja, reza, comunga, conta os pecados dela e os meus para o padre. Eu já nem preciso me confessar". Isso é desculpa! É preciso que você também assuma seu caminho de santidade. Não há outro jeito!
Maria foi santa porque José foi muito santo. E ao mesmo tempo (aí está o bonito), José foi santo porque Maria foi muito santa. A imagem da Sagrada Família, trazida de Roma que temos em nossa capela, é peça única de alto a baixo, não tem divisão. Retrata com precisão o que foi a família de Nazaré. Eles são um tronco só, querido por Deus. Um na forma de José, outro na forma de Jesus: mas os três são um único tronco. E não dá para ter uma Maria cheia de graça sem um José cheio de Deus! E não dá para ter José e Maria sem Jesus, Filho de Deus.
Por disposição de Deus, não dá para ter um Jesus que foi homem, Salvador da humanidade, sem José e sem Maria. E, igualmente, é impossível ter um José e uma Maria sem Cristo! Em sua casa é a mesma coisa: os membros de sua família precisam ser uma peça única, como a nossa imagem da Sagrada Família. E precisam ser santos. A esposa deve ser santa para fazer o marido santo. O marido deve empenhar-se na santificação da esposa.
Trecho do livro "Homem e mulher em sintonia" de Monsenhor Jonas
Matrimônio Cristão
A lei do amor no matrimônio cristão
Quando os casais estão em crise, outros problemas surgem
segunda-feira, 17 de maio de 2010
PERIGRINAÇÃO A APARECIDA
Peregrinação a Aparecida quer reforçar os valores da família, afirma dom Orlando Brandes
SEMANA NACIONAL DA FAMILIA
Tema da Semana Nacional da Família lembra o Ano Catequético
sábado, 15 de maio de 2010
XV Congresso da Pastoral Familiar do Regional Sul 1
domingo, 9 de maio de 2010
Todos a Aparecida!
quinta-feira, 6 de maio de 2010
HOMENAGEM PARA O DIA DAS MÃES
2 - A mãe compreende até o que os filhos não dizem.
3 - Mãe: palavra pequena, mas com um significado infinito, pois quer dizer amor,dedicação, renúncia a si própria, força e sabedoria. Ser mãe não é só dar a luz e sim, participar da vida dos seus frutos gerados ou criados.Obrigado por termos você.
4 - Um amor mais forte que tudo, mais obstinado que tudo, mais duradouro que tudo,é somente o amor de mãe." (Paul Raynal)
5 - "Teus braços sempre se abrem quando preciso um abraço. Teu coração sabe compreender quando preciso uma amiga. Teus olhos sensíveis se endurecem quando preciso uma lição. Tua força e teu amor me dirigiram pela vida e me deram as asas que precisava para voar."
6 - "O amor de mãe é o combustível que lhe permite a um ser humano fazer o impossível."
(Marion C. Garretty).
7 - Ser mãe é o milagre dos milagres, o grande e indiscutível mistério de Deus
Desejo à todos oos leitores deste blog .UM FELIZ DIA DAS MÃES!
Educar pelo exemplo
sábado, 1 de maio de 2010
Formação em Santos aconteceu neste domingo
Aconteceu no último domingo, 25/abr, no Colégio Liceu Santista, na Diocese de Santos, a segunda formação semestral para os agentes da Pastoral Familiar diocesana.
O encontro, que contou com a presença de dom Jacyr Braido, bispo diocesano, começou no domingo às 9h00 e estendeu-se até as 13h00. Dom Jacyr abriu o evento animado e animando os participantes, lembrando como o Cristo Ressuscitado deve ser vivido e testemunhado pelos fiéis e pelas famílias. Lembrou ainda que o assunto tema da formação, os Casais em Segunda União, é um trabalho que precisa ser encarado pela Igreja com cuidado, sem deixar de lado que a principal preocupação deva ser olhar pelos que lutam para manter estável a união indissolúvel do matrimônio.
O palestrante, André, da Diocese de Osasco e membro do Núcleo de Formação e Espiritualidade – NUFESP – do Regional Sul-1, iniciou a formação com a palestra Motivação Pastoral, onde enfatiza o comprometimento e a superação do desânimo na caminhada e na missão do cristão católico hoje, sob a lente do Documento de Aparecida.
Após esse primeiro momento, foi apresentado o tema da Segunda União, onde foram apresentados aspectos da Palavra e do Magistério da Igreja com relação ao assunto. Foram também apresentados alguns exemplos práticos já encontrados pelo casal André e Ritinha no trabalho pastoral. A primeira parte da exposição desse tema encerrou-se às 11h00, quando dom Jacyr, que em todo o tempo esteve atento à apresentação, fez um fechamento sobre o tema e contou uma pequena experiência da qual teve conhecimento e que ilustrou, mais uma vez, a importância de resgatar os casamentos que estão enfraquecidos, para que a dor dos casais em segunda união não cresça mais do que ultimamente já se observa. E despediu-se dos presentes ao encontro.
Após o intervalo do café, foi feita uma apresentação testemunhal do casal Solange e Nery, da equipe de Casais em Segunda União da Diocese de Santos, que apresentou a caminhada dos 38 casais que atualmente fazem uma caminhada com Cristo dentro da Igreja Católica, trazendo junto consigo as suas famílias. O casal apresentou diversas informações sobre o trabalho que foi iniciado pela Equipe de Nossa Senhora dos Navegantes, em 1997.
Após o casal, André retornou e apresentou uma sugestão de trabalho a ser realizado com as comunidades na intenção de criar uma acolhida misericordiosa e consciente para os Casos Especiais, dentre eles a Segunda União, utilizando três encontros com os temas: Deus é Amor, Deus é Misericórdia e Deus é Perdão.
A oração final foi feita pelo próprio André e, depois dos recados finais, Genilson e Jussara, coordenadores da Pastoral Familiar da Diocese de Santos, encerraram o evento, prometendo para o segundo semestre uma continuação do trabalho formativo dos agentes.
Artigo
As duas dimensões da família
O casal que reza junto não se separa diante das dificuldades
São Paulo diz que os maridos devem amar as suas esposas. Você está disposto a amar a sua esposa a ponto de se entregar por ela?
É dogma de fé que a Igreja é santa, nunca podemos dizer que a instituição criada por Cristo tem pecado, pois os pecados são dos filhos dela [Igreja], os pecados são nossos. E por que a Igreja é santa? Porque Cristo entregou-se por ela na cruz, para que ela fosse sem mácula.
Pela mentira o demônio quer destruir os casamentos, quando se mente para o marido ou para a esposa, você está dando ocasião para o maligno.
A porta por onde o demônio entra tem nome, se chama pecado, por isso o casal não pode pecar.
Quando o casal está unido no amor de Deus, ninguém o separa. O amor é que une o casal, São Paulo diz que o amor é paciente, é bondoso, não busca os próprios interesses, não acaba nunca, só o amor faz com que perdoemos uns aos outros até mesmo quando um errou com o outro.
É preciso que nos alimentemos do amor de Deus. E isso vai acontecer onde? Na Igreja, na Eucaristia, na oração, pois o casal que reza junto não se separa diante das dificuldades, pois tem forças para superar todos os problemas.
A família tem duas dimensões: a primeira dimensão é o “casal” e a segunda, são os “filhos”. A família é sagrada, ela não foi instituída por homem, por um papa, mas por Deus. Deus Pai quis dar uma ajuda adequada ao homem, por isso, deu-lhe a mulher como vemos no livro do Gênesis. A mulher foi a última criação do Senhor, foi o ápice da criação.
O Todo-poderoso quis que, na raiz da família, houvesse uma aliança e por essa razão os casais hoje trazem uma aliança em suas mãos. O Papa João Paulo II pedia: “casais cristãos sejam para o mundo um sinal do amor de Deus”, de forma que – quando os demais os [casais] virem superando os problemas existentes no mundo – possam ver o amor de Deus.
O Criador deseja que, através do sacramento do matrimônio, homem e mulher sejam uma só carne, que sejam um só coração, uma só alma, um só espírito. Infelizmente, existem pessoas que estão casadas há anos, porém, ainda não parecem estar casadas.
Falo também aos jovens: se você brincar com seu namoro, você já está destruindo seu casamento, pois ele [namoro] é o alicerce para um casamento, é a preparação, a parte mais demorada, mais difícil. O Papa lá em Sidney, na Austrália, pede ao jovens que aceitem o desafio de viver na castidade, pois um casal só pode se unir e ter uma relação sexual após o casamento, que é o tempo propício para isso.
Jovens cristãos, está na hora de dar uma lição ao mundo. Na África, onde a AIDS mais acontece, em Uganda eles conseguiram baixar [a AIDS] de 26% para 5% a contaminação da população do país, pois o presidente católico fez uma campanha para que vivessem o sexo somente no casamento, tantos os jovens como os casais já casados.
Hoje estão colocando máquinas de camisinha nas escolas para que os jovens as usem; porém, eu digo: ensine seu filho a não fazer isso, pois eles devem aprender que seus corpos são um templo santo e não podem viver como o mundo ensina.
O remédio não é empurrar os jovens para o sexo fácil, mas sim, viver a castidade!